Cuidar da pele de forma adequada nem sempre é fácil. Enquanto o produto certo pode mantê-la com uma aparência salutar por anos, uma escolha errada por arrasá-la por completo. Porém, antes de tratarmos o maior órgão do corpo, é fundamental conhecê-lo e perceber de que tipo é, observando a sua aparência e sensação após as lavagens.
Os tipos de pele são categorias usadas para descrever o quão oleosa, seca ou sensível é a pele. Essa categoria é determinada pela quantidade de óleo ou sebo que a pele de determinada pessoa produz.
Independentemente do tipo de pele, é fundamental mantê-la sempre limpa, adequadamente hidratada e protegida da luz ultravioleta. Pessoas com a pele mais seca podem precisar de hidratantes mais pesados, enquanto pessoas com a pele oleosa ou mista podem preferir usar hidratantes mais leves e protetores solares que absorvam o excesso de sebo.
OS DIFERENTES TIPOS DE PELE
Como podemos ler na página oficial da rede hospitalar CUF, “o tipo de pele que desejamos ter é nem muito seca, nem muito oleosa, sem imperfeições, radiante, com poros invisíveis e em que a sensibilidade não é um problema. Contudo, infelizmente, não podemos escolher”.
Existem cinco tipos de pele: seca, oleosa, mista, normal e sensível. O tipo de pele é determinado pela genética e o seu estado pode variar consoante os fatores internos e externos a que está sujeita.
Pele seca
A pele seca produz menos sebo do que o necessário. A este tipo de pele faltam os lípidos de que necessita para reter a hidratação e construir um escudo protetor contra as influências externas. Por norma, a sua aparência é áspera e acinzentada.
Pele oleosa
A pele oleosa produz mais sebo do que o necessário. Normalmente, a sua aparência é gordurosa e brilhante (especialmente, em torno do nariz e da testa). Apresenta poros maiores, que entopem facilmente, podendo ser mais propensa a originar espinhas.
Pele mista
Pessoas com a pele mista apresentam algumas áreas da pele oleosas, enquanto outras denotam uma aparência mais seca. As áreas propensas à oleosidade incluem a testa, o nariz e o queixo (a chamada zona T).
Pele normal
Este termo é vulgarmente usado para descrever a pele que não é visivelmente oleosa, seca ou sensível. Uma pele normal produz sebo suficiente para se manter uniformemente hidratada sem ficar oleosa, sendo considerada uma pele equilibrada. Possui poros finos e uma textura aveludada e uniforme.
Pele sensível
A pele sensível pode ficar irritada ou inflamada facilmente. Uma pessoa com este tipo de pele pode sentir comichão ou ardor ao aplicar alguns produtos, bem como notar reações visíveis a determinadas substâncias (inchaços, urticária ou descamação). A pele sensível não é determinada pela quantidade de sebo que a pele de uma pessoa produz. Pessoas com pele seca ou oleosa também podem ter pele sensível. Em alguns casos, a sensibilidade está relacionada com problemas dermatológicos como o eczema ou a rosácea.
PELE ATÓPICA
A pele é atópica quando a epiderme e a derme não funcionam como é habitual, sofrendo mutações genéticas pontuais ao nível dos seus constituintes e a nível imunológico. Muito seca, a pele deixa de desempenhar o seu papel de barreira contra as agressões externas. Trata-se de uma doença inflamatória crónica, caracterizada por comichão, pele seca e manchas vermelhas. Para combatê-la, a hidratação é fundamental. O creme emoliente Bepanthen SensiControl é uma opção especificamente formulada para o cuidado diário da pele atópica, contribuindo para espaçar as crises de secura extrema da pele durante, pelo menos, três meses. Este creme contém prebióticos que estimulam as bactérias da microflora protetora da pele, fortalecendo a barreira cutânea e conferindo uma hidratação profunda por 24 horas.
COMO DETERMINAR O SEU TIPO DE PELE?
Para determinar o tipo de pele, o Medical News Today recomenda:
- Lavar o rosto com um produto suave;
- Secar com uma toalha limpa;
- Observar como a pele fica imediatamente após a lavagem;
- Observar como isso se altera nas horas seguintes.
De acordo com a publicação de saúde americana supracitada, a pele seca permanecerá seca após a lavagem, podendo, também, parecer opaca, áspera ou escamosa; a pele oleosa, por sua vez, pode parecer baça após a lavagem, mas ficará brilhante ou oleosa nas horas seguintes (o óleo ficará visível se limpar o nariz com um lenço de papel); a pele mista, depois de algum tempo, apresentará uma zona T brilhante ou gordurosa; a pele normal ficará limpa, sem mudar muito ao longo do dia; e a pele sensível poderá arder, queimar ou causar prurido após a lavagem.
Segundo a SPDV – Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, pode perceber facilmente o seu tipo de pele “passando o dedo pelo dorso do nariz em diferentes alturas do dia”. Porém, para uma avaliação rigorosa e sem margem para falhas, consulte o seu dermatologista.
Qual a forma mais indicada para fazer a higiene da pele?
"A pele necessita de cuidados de higiene regular, ainda que não seja absolutamente necessário o banho completo diário, em particular nas pessoas de mais idade e de pele mais seca", explica a SPDV – Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia.
"Na lavagem da pele, deve ser utilizada água tépida, e os produtos de higiene devem ser suaves (com pouco efeito detergente), de forma a não deteriorar a camada córnea mais externa da pele, responsável pelo equilíbrio em termos de hidratação e de outras funções de defesa da pele. Os banhos prolongados, com água muito quente e sabões muito ativos podem dissolver a gordura entre as células, ou seja, danificar o «cimento» que segura os «tijolos» e facilitar o desmoronar da «parede»".
Pessoas com a pele mais seca beneficiam da "aplicação de um creme hidratante, logo após o banho", que "pode aumentar a fixação da água na pele e levar-lhe um complemente de gordura que melhora a sua textura", conclui a SPDV.
Fontes: Medical News Today e Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia